O julgamento de Sócrates
25/05/2018

Culpado, inocente, vingativo, contemporâneo. Essas foram as faces dadas a Sócrates pelos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, nas releituras e interpretações do Julgamento de Sócrates. Aliando a interpretação literária, a encenação dramática e os estudos filosóficos, os alunos voltaram à Grécia Antiga para reescrever ou reafirmar a sentença do grande filósofo.

Os alunos se dividiram em grupos que iam compor as assembleias. As tramas, apesar de seguirem estrutura semelhante à da história, deram finais e gêneros diferentes a Sócrates que, em alguns casos, virou Socratéia. Passando do clássico ao musical, as versões fizeram Sócrates fugir, ser inocentado e praticar vingança contra seus acusadores.

A proposta foi aplicada na aula de Contextos Transdisciplinares pela professora Priscila Aquino, que fez uma conversa coletiva com os alunos após as apresentações. Nessa, as opiniões quanto ao destino do réu eram diversas: “Achei certo porque o Sócrates descumpriu as regras da cidade”, conta Nicolas Paes, da 6M2, mas Arthur Rocha discorda: “Não achei certo porque cada um tem que pensar do seu modo, senão, não seria uma democracia”.

Apesar de divergências nas ideias, após o debate houve a comunhão: aprenderam muito sobre o julgamento de forma muito mais divertida, como conta a aluna Manuela Chagas da 6M3: “Achei que a atividade nos ajudou a entende melhor a matéria de forma divertida e a aprofundar o conteúdo. Todos os grupos se saíram superbem e a atividade fez com que estreitássemos os laços com a turma”.