Um baile de solidariedade
21/11/2016

No  dia 11 de novembro os alunos do Fundamental 2 e do Ensino Médio tiveram um recreio muito diferente e repleto de emoção. Um grupo de cerca de 50 idosos do Coral da Casa de Convívio dos Anawin contagiou os jovens, que dançaram ao som de marchinhas antigas em uma verdadeira catarse coletiva que incluiu lágrimas de ambos os lados e muitos abraços. O grupo veio receber doações em fraldas geriátricas, lençóis e toalhas, angariadas após uma campanha de donativos liderada por alunos do 7º e 8º ano do Ensino Fundamental.

A psicóloga Jacqueline Eckstein, que é responsável pelo projeto de responsabilidade social IVA Solidário, voltado para as turmas de 1ª e 2ª séries do Ensino Médio, explica: “Indico a Casa de Convívio para os grupos fazerem seu trabalho. Alguns grupos foram em 2015 e em 2016 estabelecemos uma parceria feliz. Lá são recebidos idosos de todas as classes sociais. A apresentação na escola foi um banho de energia e alegria no coração de cada um. As crianças puderam vislumbrar a importante questão do idoso”.

A idosa e cantora do Coral, Rosa Arantes Salgado, finalizou a apresentação muito emocionada: “O Coral tem 16 anos e foi a primeira vez que fizemos apresentação para essa plateia de jovens e adolescentes. Foi uma grande oportunidade que o GayLussac proporcionou. Acho que conseguimos passar uma mensagem muito forte: a vida é bonita, seja em qual idade for”.

A irmã Maria Cândida, uma das responsáveis pelo trabalho filantrópico desenvolvido na Casa explica: “Lá funcionam diversas oficinas, como de canto, arte ou literatura, coordenadas por voluntários. Agradecemos muito o GayLussac pela receptividade dos alunos e por proporcionar esse belo encontro de gerações”.

A aluna Nicole Taylor, da 1ª série do Ensino Médio conta: “Já fui a várias casas de repouso e percebo a importância do contato com outras pessoas e isso ficou evidente na apresentação”.

Já a aluna Ana Clara Picoli, do 8º ano, observa: “No dia eu fiquei muito feliz, chorei mesmo e me marcou muito. Comprei as doações, mas a presença deles na escola foi muito importante. Não teria me sensibilizado tanto se não tivesse o contato. Depois, eu e outros alunos da turma fomos visitar a Casa de Convívio e pretendo fazer disso uma atitude frequente na minha vida. Foi um grande presente e espero passar adiante e contagiar amigos e familiares com essa vontade de ajudar que nasceu ali”.