Corpo em movimento
15/08/2018

“Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo…”, os versos de Toquinho são emblemáticos. Nas mãos de uma criança, um traço vira forma, ganha movimento e se transforma em expressão. Esse movimento artístico que alinha o estudo do corpo e o movimento em 2D, foi o tema trabalhado pelas turmas do Jardim 3, no projeto “Keith Haring, corpo em movimento”. Inspirado no livro “Ah, se a gente não precisasse dormir!”, do artista gráfico dos anos 1980, os alunos fizeram comparações entre as obras e traços de Leonardo da Vinci e Haring.

 

Amante dos desenhos animados, do grafite e da pop art, na década de 1980, Haring torna-se inovador ao inspirar-se nesses estilos: “Em seu trabalho podemos ver a supremacia da linha, que guia e gera todo ele. É um estudo grandioso sobre cor, figura humana, movimento, diversidade e arte urbana. Assim, criamos obras que falam sobre as relações humanas e movimentos do corpo, tema muito presente nas criações de Haring”,explica a professora Gabriela Veloso, de Arte.

O contato com a nova forma de arte inspirou os alunos a produzirem suas próprias obras cheias de movimentos: “As vírgulas que ele desenha em cima é para dizer que as pessoas se mexem”, conta Heitor Bittar, da J3T3.