O julgamento de Sócrates
06/06/2017

Durante a aula de Contextos Transdisciplinares, alunos do 6º ano do Ensino Fundamental aprenderam a história e a filosofia da Grécia Antiga. O julgamento de Sócrates, acusado por Meleto, foi uma disputa jurídica travada na cidade-estado de Atenas. A partir da simulação, os alunos tiveram poder de escolha para mudar ou não o final dessa polêmica história.

Diante de um tribunal popular, o grande filósofo Sócrates é posto de frente a seus acusadores, o poeta Meleto, o político Anito e Lícon. Como advogado de defesa, Sócrates conta com Platão, que deve argumentar pela vida do acusado. A florescente democracia de Atenas acaba por dar um veredito trágico: a pena de morte a partir do veneno cicuta, que paralisa o corpo. A acusação ao filósofo era grave: não reconhecer os deuses do Estado, introduzir novas divindades e corromper a juventude.

O relato do julgamento, que é feito por Platão, foi pesquisado pelos alunos e cada um interpretou um personagem. A professora, Priscila Aquino, ficou muito satisfeita com o resultado: “Os alunos se envolveram muito na interpretação, trouxeram fantasias e elaboraram ótimos roteiros”.

A aluna Manuela Villela, da 6M3, conta o que achou da atividade: “Foi muito legal porque fizemos todo o roteiro e dramatização, ficou divertida a interpretação da história. Alguns grupos concordaram com os sofistas e alguns com Sócrates. O meu grupo decidiu que ele era inocente, porque apesar de ter uma opinião diferente das pessoas daquela época, concordamos com a opinião dele”.