Identificar um objeto de pesquisa, traçar um recorte, escolher uma metodologia e apresentar a tese para uma banca de examinadores através de uma aula pública são os objetivos do Projeto Monografia do 9º ano. A ideia é engajar os alunos nos primeiros passos da pesquisa científica. Os temas escolhidos variam conforme interesse próprio: do cinema à tecnologia, da literatura à psicologia, da publicidade à mitologia, das redes sociais à intolerância religiosa. São três dias que demonstram uma aprendizagem intensa, profunda e de onde pais, alunos e professores saem com sentimentos comuns: orgulho e realização.

Um momento emocionante do evento foi a defesa do aluno da 9M2, Walter Carvalho, que está afastado da escola por motivos de saúde. Ele defendeu de casa, ao vivo, através de câmera e vídeo disponíveis na escola e no computador. Foi aplaudido de pé pelos presentes.

A Coordenadora Pedagógica Marília Cerqueira nota: “O Projeto Monografia vem há mais de 10 anos trazendo resultados positivos. É um projeto desafiador, inclusive para os professores, que têm orgulho de serem escolhidos. É uma atividade que atravessa um tempo importante do aluno na escola, investindo no amadurecimento e na autonomia. Além disso, é sempre bom poder trazer a família para o ambiente escolar e ver o quanto os pais se envolvem”.

A mãe da aluna Nathalia, da 9M1, explica: “Foi muito interessante acompanhar a responsabilidade e a mobilização do grupo na realização desse trabalho. Além disso, o desafio de falar em público torna essa experiência rica e para a vida toda”.

A mãe da aluna Clara, da 9M1, Anna Glitz, reforça: “É uma grande surpresa ver a bagagem adquirida pela Clara nessa pesquisa. Fico feliz de ela ser uma menina que se interessa pela cultura e que aproveita as chances de estudar em uma escola como o GayLussac. Vejo que ela está segura, firme, muito clara e preparada para enfrentar novos desafios”.

A aluna Sophia Potz, da 9M2, nota: “O que eu achei mais importante foi o tempo que passei procurando sobre algo que realmente me interessa. Apesar de todo o esforço e trabalho, foi muito libertador contar para outras pessoas, de fora e de dentro da escola, sobre o que pesquisamos. Foi um projeto muito marcante, que eu vou levar para o resto da minha vida”.