A cultura brasileira é fortemente herdeira das raízes africanas, que ajudaram a formar a nossa identidade. Por isso, e em sintonia com a semana da Consciência Negra, a 1ª série do Ensino Médio decidiu prestar uma homenagem. Os alunos estudaram a 3ª geração romântica, que tem como nome mais representativo o Poeta dos Escravos, Castro Alves e sob a orientação da professora de Português, Aline Bernar, fizeram uma série de apresentações com o objetivo de identificar preconceitos vigentes contra a cultura negra.
Cada turma se envolveu em um trabalho diferente, mas todos com o objetivo de valorizar os costumes e práticas africanas. A 1M1 decidiu pesquisar e contar histórias sobre Deuses e Lendas com imagens e leitura de pequenos contos, como Kiriku e a Feiticeira ou A Lenda da Girafa. A 1M2 trouxe imagens de máscaras africanas que influenciaram diretamente a expressão vanguardista da arte, como o Cubismo. Já a 1M3 ensaiou e apresentou uma coreografia de dança africana na Biblioteca.
A performance foi feita com o objetivo de trazer essa dança, ainda pouco conhecida no Brasil, para o ambiente escolar. A aluna Raphaela Picorelli acredita que apesar da diversidade no Brasil, ainda se tem preconceito com culturas não eurocêntricas. “Não temos tanto contato com cultura de países da África quanto temos com a cultura de países que são potências mundiais, como os Estados Unidos. Apesar disso, quando começamos a pesquisar cultura angolana, por exemplo, percebemos uma semelhança muito grande entre o passinho das favelas do Rio e as músicas de Kuduro”.