Bebida e direção não combinam. Para controlar essa mistura fatal e proteger a sociedade, foi inventado o bafômetro – que detecta a intoxicação do motorista pelo álcool. Mas como será que funciona esse aparelho tão importante para prevenção de acidentes de trânsito? Foi isso que a 2ª série do Ensino Médio descobriu no Laboratório de Multiciências, através da aula de Química do professor Luiz Cláudio Rodrigues.

A presença de álcool no sangue é determinada pela observação visual ou instrumental de simples reações químicas de oxirredução. O teste do bafômetro é baseado na mudança de cor que ocorre na reação de oxidação do etanol com dicromato de potássio em meio ácido, produzindo etanol. Com o experimento em laboratório, os alunos conseguiram entender o porquê da mudança de cor, que ocorre quando há álcool no sangue.

A experimentação foi utilizada como forma de despertar o interesse do aluno em observar e relacionar os conteúdos vistos em sala de aula com o cotidiano, proporcionando maior participação e interação. A aluna Alessandra Mathias, da 2M2, conta: “Foi legal entender como funciona o bafômetro porque ouvimos falar muito sobre a Lei Seca. Quando temos a parte prática, a química fica mais palpável. Saindo das salas de aula e se relacionando com o nosso mundo, tudo fica mais interessante”.